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Três Lagoas, 16 de abril

Três Lagoas será a primeira cidade a contar com o Instituto de Inovação de Biomassa

Presidente da Fiems e Superintendente do Patrimônio da União assinam termo de doação da área

Por Arthur Freire/JP
06/02/2013 • 10h03
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Três Lagoas será a primeira cidade do Brasil a contar com o Instituto Senai de Inovação de Biomassa (ISI Biomassa). Em todo o país, serão construídos 22 centros. Um deles será em Mato Grosso do Sul e a cidade escolhida para receber esse empreendimento, orçado em R$ 34,8 milhões, foi Três Lagoas. A ordem de serviço para o início das obras ocorrerá no segundo semestre deste ano. A informação é do presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen, que participou na manhã de ontem do lançamento das obras de construção do ISI Biomassa e também da nova escola do Sesi.

O evento contou com a presença da governadora em exercício Simone Tebet (PMDB), do deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB), da prefeita Márcia Moura (PMDB), do Superintendente do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul, Mário Sérgio Sobral Costa, de empresários, vereadores, entre outras lideranças.

Na ocasião, foi assinado o termo de doação da área de 83,5 mil metros quadrados, localizada no bairro Santa Luzia, que pertencia à União, para a construção dos dois empreendimentos. Juntos, eles custarão um total de R$ R$ 61,5 milhões. O Instituto de Biomassa será construído em um espaço de 42 mil metros quadrados. Já a nova escola do Sesi, orçada em R$ 26,6 milhões, será edificada em uma área de 41,5 mil metros quadrados.

INSTALAÇÕES
Os barracões da antiga Rede Ferroviária, localizados nessa área, serão reaproveitados para abrigar as futuras instalações do instituto. A previsão, segundo Sérgio Longen, é de que os dois empreendimentos sejam concluídos no final de 2014. “Esses empreendimentos devem contribuir para o processo de desenvolvimento industrial. Três Lagoas estará bem atendida no que se refere à escola do Sesi e também contará com o Instituto de Inovação Tecnológica, que vai atender ao Brasil inteiro na área de pesquisa de biomassa. Todas as ações nesse sentido serão desenvolvidas aqui, e esse será o primeiro do Brasil a ser construído”, destacou.

Longen informou que a Fiems solicitou o apoio técnico de uma universidade da Alemanha para a definição de como serão os laboratórios, já que esse é o primeiro instituto em fase de construção no país.

Em relação à escola do Sesi, o presidente da Fiems disse que o prédio atual não comporta mais ampliação, por isso há necessidade da construção de um novo colégio, o qual terá capacidade para atender a 1.500 alunos. “É um projeto inovador. Acredito que Mato Grosso do Sul, em especial Três Lagoas estará bem atendida com essa escola”, frisou.

DEPOIMENTOS
Em seu discurso, a prefeita Márcia Moura agradeceu o empenho do superintendente do Patrimônio da União para que esse projeto se tornasse uma realidade em Três Lagoas. Márcia disse que ele foi fundamental nesse processo de doação da área que pertencia à União, assim como agradeceu também ao apoio do governo do Estado e da Fiems para viabilizar esse projeto. “Três Lagoas desponta, não só na área de celulose, mas agora com esse instituto também. A população terá a oportunidade de agregar mais conhecimento e, consequentemente, a indústria receberá pessoas mais qualificadas”, destacou a prefeita Márcia Moura.

A governadora em exercício Simone Tebet disse que esses dois empreendimentos coroam essa fase do desenvolvimento da cidade. “É o que faltava para que pudéssemos dizer que Três Lagoas não é só a cidade de Mato Grosso do Sul e do Centro- Oeste que mais se desenvolve no setor industrial, pois ela oferece também oportunidades aos seus cidadãos de se desenvolverem na mesma proporção”, declarou.

Simone ressaltou que a população de Três Lagoas terá a oportunidade de se qualificar a fim de ter condições de competir com igualdade com as demais pessoas que vêm trabalhar na cidade, em consequência da melhor qualificação profissional.  “A escola vai abrigar os filhos dos nossos comerciários, dos nossos trabalhadores, os quais terão a oportunidade de se qualificar e consequentemente receber melhores salários. Já o Instituto de Biomassa vai trazer técnicos do Brasil inteiro para estudar novas tecnologias para descobrirmos novas fontes de alternativas de combustível”, salientou.

INSTITUTO
O instituto pretende atender a todos os setores da indústria e às demandas específicas de cada região do país em áreas relacionadas a energias renováveis, cosméticos, fármacos e fármacos veterinários, bem como a de alimentos para animais com combinação de biomassa para rações, química fina e resíduos industriais. O instituto, em parceria com o Programa Ciências Sem Fronteira do CNPq, irá permitir a qualificação dos pesquisadores para gerar conhecimento, além de desenvolver tecnologias inovadoras que atendam às necessidades atuais e futuras da indústria. 

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