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Três Lagoas trata 270 pacientes por hepatites e índice gera alerta à Saúde

Campanha de combate às hepatites B e C realiza testes durante o mês

Por Tatiane Simon
14/07/2019 • 07h00
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Duzentos e setenta pacientes estão em tratamento de hepatites em Três Lagoas, atualmente, segundo números atualizados nesta semana pelo Programa Municipal IST/Aids, subordinado à Secretaria Municipal de Saúde. Somente em 2019, vinte novos casos foram diagnosticados na cidade, sendo 10 do tipo B e 10 do C. O número gera alerta à pasta. 

De acordo com o coordenador do Centro de Teste e Aconselhamento (CTA), Jessé Milanez, existem sete tipos conhecidos de hepatite - todos transmitidos por vírus. “Os mais conhecidos são B e C e a transmissão pode ser por ato sexual, compartilhamento de itens de higiene pessoal contaminados, como lâminas de barbear e alicates de unha”, pontua.

Durante a campanha “Julho Amarelo”, profissionais do programa darão palestras e farão mobilizações de prevenção à doença, que faz parte do grupo de transmissíveis em relações sexuais. O Dia D será no dia 27, véspera do Dia Mundial de Combate às Hepatites, na praça Ramez Tebet, no centro, das 8h às 12h, com a realização de testes e exames para diagnóstico e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

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O vírus da hepatite B é transmitido pelo sangue e outros líquidos/ secreções corporais contaminados. A transmissão pode também ocorrer em situações rotineiras, como no compartilhamento de alicates de unha. 

Conheça as formas de transmissão da doença

Além desta forma, também pode ser: de uma mãe portadora do vírus da hepatite B para seu bebê no nascimento; contato sexual com uma pessoa infectada; injeções ou feridas provocadas por material contaminado e tratamento com derivados de sangue contaminado.
O vírus da hepatite C transmite por via sanguínea, bastando uma pequena quantidade de sangue contaminado para transmiti-lo, se este entrar na corrente sanguínea de alguém através de um corte ou uma ferida, ou no compartilhamento de seringas. 

PELO SEXO
A transmissão por via sexual é pouco frequente e o vírus não se propaga no convívio social ou no compartilhamento de objetos. Apesar de o vírus já ter sido detectado na saliva, é pouco provável a transmissão através do beijo, a menos que existam feridas na boca. 

O risco de uma mãe infectar o filho durante a gravidez é de cerca de 6%.

 

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