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Três Lagoas, 26 de abril

Três Lagoas trata 31 moradores contra hanseníase

Mensagem e ações de prevenção e conscientização da hanseníase são levadas às Unidades de Saúde

Por Tatiane Simon
10/01/2020 • 07h15
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Janeiro é o mês de conscientização da hanseníase com a campanha "Janeiro Roxo". Em Três Lagoas, atualmente, 31 moradores estão em tratamento contra a doença. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, somente em 2019 foram 28 novos casos registrados. Entre eles, um menor de 15 anos e três dos casos são recidivos, ou seja, as pessoas estavam curadas e voltaram a contrair a doença.

Segundo a pasta, Três Lagoas é tido pelo ministério da Saúde como um município "com índice muito alto" de casos de hanseníase, considerando que estamos no patamar de 23 casos para 100 mil habitantes.

Os pacientes, em Três Lagoas, são atendidos por meio da equipe do Programa Municipal de Controle da Hanseníase. O setor, inclusive, vem intensificando as ações de prevenção e conscientização da hanseníase.

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Ações

Para tanto, neste mês, intitulado desde 2016 pelo Ministério da Saúde como "Janeiro Roxo", a equipe do Programa Municipal de Controle da Hanseníase, acompanhada da médica dermatologista Maria Angélica Gorga, está percorrendo as Unidades de Atenção Primária de Saúde, instaladas nos bairros.

A exemplo do que já foi realizado na unidade de Estratégia de Saúde da Família - ESF do Paranapungá, na manhã desta quinta-feira (9), a dermatologista e a enfermeira do Programa de Hanseníase já estiveram na ESF Interlagos e na ESF Santo André.

Nesta sexta-feira (10), será a vez da ESF Vila Piloto, em seguida, na segunda-feira (13), na ESF Santa Rita; na quarta-feira (14), no Jardim Atenas; e na quinta-feira (16), na ESF Vila Haro. Oportunamente serão divulgadas as datas para as demais unidades de Atenção Primária.

Diagnóstico

Para o paciente com hanseníase, o diagnóstico, acompanhamento e tratamento passam a ter suporte na unidade de Saúde da área de abrangência do bairro em que ele reside. "São ações de educação e prevenção, porque quanto mais cedo a hanseníase é diagnosticada, mais eficiente se torna o tratamento", comentou a médica dermatologista Maria Angélica Gorga, enquanto orientava os profissionais da Saúde.

Na área de abrangência da ESF Paranapungá, como informou a coordenadora da Unidade de Saúde, enfermeira Lânia Rombi Fernandes de Souza, duas pessoas estão em tratamento e uma teve alta no ano passado.

A doença

A hanseníase tem cura, mas ainda hoje representa um problema de saúde pública no Brasil. A doença se manifesta principalmente por meio de lesões na pele e sintomas neurológicos como dormências e diminuição de força nas mãos e nos pés.

 Como alertam os profissionais da Saúdem os sinais da hanseníase são manchas claras, róseas ou avermelhadas no corpo, geralmente com diminuição ou ausência de sensibilidade ao calor, frio ou ao tato. Também podem ocorrer caroços na pele, dormências, diminuição de força e inchaços nas mãos e nos pés, formigamentos ou sensação de choque nos braços e nas pernas, entupimento nasal e problemas nos olhos.

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