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Três Lagoas, 25 de abril

Tribunal do crime: investigação de sequestro continua

1ª DP mantém apuração do sequestro de um servidor público, no mês passado

Por Alfredo Neto
11/02/2020 • 16h00
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O delegado Gabriel Salles, da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Três Lagoas, mantém aberto um inquérito da investigação do sequestro de um servidor público, de 40 anos, ocorrido no dia 30 de janeiro, no bairro São Jorge, zona Norte da cidade.

O homem foi retirado a forca de casa por bandidos armados por ordem de uma facção criminosa e levado para julgamento do "tribunal do crime" A motivação seria um suposto estupro  de uma criança que mora no mesmo bairro da vítima.

Na semana passada, o delegado informou que o servidor ficou cerca de 14 horas em poder dos bandidos, em cárcere privado. A Polícia Civil já havia identificado parte dos integrantes da facção criminosa e o suposto mandante do sequestro.

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Segundo Gabriel Salles, sete pessoas estão envolvidas no crime. Cinco estavam em um carro onde o servidor foi colocado, mais um irmão da criança, que teria pedido ajuda à facção criminosa, e a pessoa que teria dado ordem para o julgamento.

O delegado ressaltou que um dos envolvidos - um homem de 27 anos - foi preso no mesmo dia do crime por agentes do SIG (Setor de Investigações Gerais).

O preso tornou-se suspeito de participação no crime por ser reconhecido por vizinhos do servidor e ter o carro no sequestro.

Gabriel Salles disse que ele preferiu ficar em silêncio no depoimento, mas confessou atuação como motorista. Ele teria levado os bandidos e a vítima a uma casa do bairro Paranapungá, após o grupo desistir da execução no local conhecido por Cascalheira, às margens do rio Paraná, usado por crimes do tipo e para a desova de corpos.

O delegado preferiu não dar outros detalhes da investigação, que corre em segredo de justiça. Disse apenas que mais pessoas devem ser ouvidas sobre o caso, nos próximos dias.

A motivação do sequestro também está sendo apurada em torno do suposto abuso sexual. Gabriel Salles revelou que o servidor negou o estupro e que as acusações teriam de um irmão, com quem discute sobre a propriedade de um terreno.

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