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Três Lagoas, 26 de abril

UFMS realiza estudo sobre capivaras da Lagoa

Objetivo é verificar se esses animais podem ser comportados adequadamente naquele habitat

Por Arquivo JP
11/05/2013 • 08h47
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A Secretaria Municipal de Meio Ambiente solicitou da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) um levantamento para verificar a quantidade de capivaras existentes na Lagoa Maior. Segundo a diretora da secretaria, a bióloga Ana Paula Mendes Lima, o objetivo é verificar se esses animais podem ser comportados adequadamente naquele habitat.

Ana Paula disse que é necessário ter o controle dos animais para saber se a alimentação da Lagoa Maior é suficiente para as capivaras que habitam o local. Na manhã de ontem, uma delas foi encontrada morta na lagoa. A diretora informou que exames seriam realizados para constatar a causa da morte da capivara.

Em reunião realizada no final do ano passado, entre os órgãos do meio ambiente e da Secretaria de Saúde, ficou definido que seriam realizados exames para verificar a possibilidade das capivaras terem ou não febre maculosa. Entretanto, até hoje essas análises não foram realizadas.

O Plano de Monitoramento da Lagoa Maior, entregue à Prefeitura no ano passado, recomenda a retirada de patas e gansos do local. Entretanto, os professores constataram que não há problemas se as capivaras e jacarés permanecerem no local. A professora de biologia da UFMS, Maria José Vilela, uma das responsáveis pela elaboração do plano, havia comentado que as capivaras poderiam ser retiradas, caso houvesse uma população excessiva constituída por esse animal, o que não ocorre. 

Já em relação aos jacarés, ela declarou que o animal só deve oferecer perigo se for incomodado. Mas, a natureza dele, segundo ela, não é de um animal agressivo, a não ser que se sinta ameaçado.  Quanto às questões levantadas e recomendas no estudo feito pela UFMS, que sugeriu, por exemplo, o cercamento da lâmina d’água na Lagoa Maior, com elementos paisagísticos, como cercas vivas baixas e troncos de eucalipto, a diretora da Secretaria de Meio Ambiente disse que tudo isso ainda será discutido.

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