RÁDIOS
Três Lagoas, 26 de abril

Um debate esvaziado

Leia o Editorial publicado na edição do Jornal do Povo deste sábado (20).

Por Redação
20/10/2018 • 07h15
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Não há dúvida de que as redes sociais possuem grande importância na democratização da informação e na comunicação interpessoal. É por elas que, por exemplo, pessoas de todas as classes sociais trocam imagens, conversam e até negociam. Pelos sistemas de mensagens instantâneas, agendam, combinam, marcam e desmarcam tudo o que se pode fazer em conjunto e, mesmo distante, trocam informações. São um meio riquíssimo de contato. Não se nega.

Mas, quando o assunto é política, eleições como a que o país realiza neste momento, as redes sociais se transformam em problema. As vezes, em ferramenta de desconstrução e prejuízo para o processo que deveria primar pelo debate, pelo enriquecimento das informações e até mesmo de questionamento sobre planos de postulantes a cargos públicos. Mas, não. Ao contrário, o que ocorre é um debate esvaziado, comprometido pelo hábito mais acentuado de opinar do que de ser instruído e receber informação.

O que se vê, pela segunda vez em uma eleição geral, é um festival de troca de acusações, denuncismo e ataques pessoais exacerbados por parte de políticos, seus apoiadores e o eleitor - um ator a mais num cenário de desperdício de tempo e de recursos geralmente públicos. 

As manifestações instantâneas são, ao mesmo tempo, carregadas da falta de conhecimento em que grande parte dos que se envolvem são meros coadjuvantes em esquemas de  engano para a conquista de votos. Tudo instantâneo. 

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