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Três Lagoas, 26 de abril

Universidades como entrada para o trabalho

Por Redação
23/01/2021 • 07h55
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Além de oferecer uma grade de conhecimentos específicos, a Universidade também pode proporcionar excelentes experiências e aprendizados que desenvolvem o crescimento pessoal e profissional do estudante. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2012 e 2018, o número de trabalhadores com ensino superior completo aumentou 48%. 

A graduação é um dos sonhos do brasileiro, isso porque é como porta de entrada para quem deseja boas posições no mercado. Estudantes universitários e graduados possuem vantagens na hora da contratação, mas, apesar do diploma ainda ser uma das maneiras de competir nos processos de recrutamento em organizações, a graduação é apenas a ponta do Iceberg. Será que só concluir um curso garante um bom emprego? Como será que os jovens podem aproveitar os ambientes universitários? 

A busca por conhecimento, as atividades dentro das faculdades e as que vão além das aulas, também são avaliadas e ponderadas pelas organizações. As empresas também têm apostado na educação continuada de seus estagiários e profissionais, permitindo que se mantenham atualizados, processo conhecido como lifelong learning. 

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Quem está saindo dos bancos das faculdades a ainda tem pouca experiência na área pretendida, fica atrás na corrida por uma vaga. Nesse cenário, a crise econômica e o aumento do desemprego complicam ainda mais a situação, não é à toa que a empregabilidade é a maior preocupação da comunidade acadêmica brasileira. A conclusão é do estudo elaborado pelo Instituto Ipsos para o Grupo Santander, ouvindo mais de 9 mil estudantes e professores em 19 países, cerca de 850 no Brasil. Para 54% dos entrevistados, é preciso melhorar a inserção dos recém-formados no mercado de trabalho, e 63% acreditam que as universidades não conseguem munir os alunos das competências exigidas pelas empresas. 

A universidade é um meio extremamente necessário para melhores colocações e, mesmo que tenha crescido o acesso de mais profissionais ao ensino superior, ainda representa uma pequena parcela da população. Ainda assim, a entrada no mercado de trabalho está ficando cada vez mais competitiva e as experiências extracurriculares que desenvolvem as soft skills e aprimoram as hard skills são cada vez mais necessárias. 

E é aí que o Movimento Empresa Júnior (MEJ), maior movimento de empreendedorismo jovem do mundo, surge como uma das principais alternativas para esse desenvolvimento, inclusive, extracurricular. Considerada como a maior ferramenta de educação empreendedora no ambiente acadêmico, há cada vez mais procura por parte de jovens universitários para participar de uma empresa júnior (EJ). A EJ possui finalidades educacionais, na medida em que capacita os acadêmicos para o mercado de trabalho por meio da realização de projetos, incluindo senso de responsabilidade e desenvolvendo habilidades. 

Os universitários e estagiários serão os líderes e executivos daqui a alguns anos. Empresas que enxergam isso e desenvolvem o potencial desse profissional, junto aos conhecimentos técnicos adquiridos durante a graduação, saem na frente, mantendo um verdadeiro corpo técnico de qualidade. 

Devido ao trabalho em rede e contato com o mercado ainda na faculdade, os estudantes universitários e profissionais que saem do Movimento Empresa Júnior costumam ter mais familiaridade com novas ferramentas, trabalhos complexos e em equipe. Acreditar no universitário é acreditar na prosperidade de milhares de negócios ao redor do mundo e nas próximas gerações de liderança do país. Esse grupo representa o pilar de continuidade de diversas empresas, trazendo inovação e renovando a cultura do mercado. Por isso, acredito que as universidades serão sempre a porta de entrada para o mercado de trabalho e com o aluno cada vez mais engajado, o cenário empreendedor do país deverá elevar os níveis de qualidade e competitividade. 

Fernanda Amorim
Presidente Executiva da Brasil Júnior 2021

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