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Três Lagoas, 20 de abril

Vizinho é acusado de abusar sexualmente de criança

A menina disse para a mãe que o autor teria introduzido o dedo em sua genitália

Por Alfredo Neto
03/12/2020 • 08h15
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Um homem de 61 anos foi acusado de abusar sexualmente de uma criança no final da tarde desta quarta-feira (2) na rua Paraná, no bairro Vila Haro, zona Sul de Três Lagoas.

O abuso teria sido descoberto pela mãe da criança que chamou a Polícia Militar ao ouvir da filha, que o vizinho teria passado e introduzido o dedo no órgão genital da menina. A mãe da criança relatou aos policiais que chegou do trabalho as 16h, e viu a filha na frente da casa do vizinho sentada enquanto o senhor de 61 anos, estava encostado na menina como se estivesse se esfregando na vítima.

A mulher contou que ficou atônita com a cena e pediu para que a menina fosse para residência, em conversa com a filha a mulher teria percebido que ela estava assustada e questionou o que teria acontecido. A vítima teria ficado calada e depois de muita insistência, revelou para sua mãe que o vizinho teria a chamado e depois de uns minutos de conversa, passou a mão e em seguida introduziu o dedo na vagina da criança.

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Devido o choque com a revelação da filha a mulher ficou sem reação, após controlar a raiva a mulher foi até a casa do vizinho na tentativa de tirar satisfações sobre o ocorrido, mas o vizinho se calou e saiu do local em um veículo Gol.

Após o suspeito sair do local a mãe da vítima chamou a Polícia Militar e uma viatura da Rádio Patrulha foi enviada para o local, para os militares a criança teria confirmado o abuso e relatado que não seria à única vez e que o autor teria feito o mesmo ato, no mínimo duas vezes.

Depois de relatar aos policiais todo o ocorrido, a mulher visualizou o suspeito dos abusos retornar para sua casa e avisou os militares que agiram rápido e conseguiram abordar o homem ainda no portão. Para os policiais o homem deu várias versões contraditórias, mas nenhuma versão que negasse o estupro. Todos foram levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), onde o Conselho Tutelar foi acionado, a criança irá ser submetida para exames psicológicos e clínicos para a comprovação do estupro e o caso segue em segredo de justiça, por estar relacionado diretamente à uma criança. A idade exata da criança não foi revelada, apenas que teria idade inferior a 10 anos.

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