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Três Lagoas, 26 de abril

Você sabe o que é o câncer gástrico?

Incidência da doença no Brasil é de aproximadamente 14 mil óbitos no país; oncologista alerta sobre sintomas e diagnóstico

Por Tatiane Simon
24/12/2017 • 08h00
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O câncer gástrico, ou de estômago como também é conhecido, tem chamado bastante a atenção de médicos oncologistas em virtude dos altos índices de vítimas registradas nos últimos anos no Brasil e no mundo e é apontado como o segundo tumor maligno mais frequente, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Entre as regiões com maior incidência da doença lideram o leste europeu, Japão, América do Sul, em especial no Chile e na Colômbia, e América Central, com destaque para Costa Rica.

No Brasil, segundo o Inca, a incidência, registrada em 2016, foi de aproximadamente 20.520 novos casos, sendo 12.920 em homens e 7.600 em mulheres. O levantamento aponta ainda que houve no ano passado aproximadamente 14 mil mortes. No Brasil, o combate ao câncer gástrico é lembrado no dia 28 de setembro.

O cirurgião oncológico, Rodrigo Melão, destaca que o estômago é um órgão que faz parte do aparelho digestivo, localizado no abdome superior, e tem como função processar os alimentos (digeri-los) para extração de nutrientes e absorção de vitaminas. O câncer do estômago seria uma proliferação anormal de células em uma de suas camadas.

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Melão explica que “em geral, o câncer de estômago começa quando ocorre um erro no DNA da célula. Essa mutação faz com que a célula cresça e se multiplique rapidamente. Não se sabe ao certo o que causa o câncer de estômago, mas sabe-se que há uma forte correlação entre a infecção pelo H. Pilory, uma dieta rica em sal e em alimentos defumados e em conserva e o desenvolvimento de câncer gástrico”. O especialista reforça que o tabagismo também tem um papel importante de potencializador do risco de câncer gástrico.

Sintomas

Fadiga, sensação de inchaço após comer, sensação de saciedade após ingerir pequenas quantidades de alimentos, azia grave e persistente, indigestão grave, náuseas persistentes e aparentemente sem explicação, dor de estômago, vômitos persistentes ou com sangue, perda de peso não intencional.

Diagnóstico

O diagnóstico, segundo Rodrigo Melão, basicamente é feito por endoscopia digestiva alta. Se confirmado o diagnóstico, deve-se realizar exames de estadiamento, como tomografias e ressonância de tórax e abdome/pet scan.

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