Enquanto a Justiça de Três Lagoas não decide sobre a ação do Ministério Público Estadual que pede o cancelamento da Zona Azul, a empresa Central Park, responsável pelo serviço na cidade, segue sem promover nenhuma alteração no funcionamento do estacionamento rotativo pago.
As alterações para melhorar o serviço surgiram após reuniões realizadas em março deste ano, entre vereadores, representantes da empresa e da prefeitura. Na ocasião, foi firmado um acordo em que a empresa concordou alterar algumas questões no serviço de estacionamento rotativo pago.
Entre as alterações previstas estavam o fracionamento para 30 minutos do tempo mínimo de permanência na vaga de estacionamento rotativo. Atualmente o motorista paga pelo período de uma hora, independente se o veículo ficou um tempo inferior estacionado. Carro o valor é R$ 1,60 e moto R$ 0,60.
Outra questão que a empresa admitiu alterar foi o valor da multa no caso de inadimplência, que passaria de R$ 8,00 para R$ 4,00. Além disso, a pessoa notificada teria um prazo de 20 minutos para regularizar a situação.
A Central Park concordou também em aumentar o número de vagas para motocicletas, cuja quantidade seria definida pela Secretaria de Trânsito. Também admitiu não cobrar dos idosos, desde que eles ocupassem as vagas específicas, e o veículo estivesse cadastrado no Departamento de Trânsito.
A empresa se propôs ainda aumentar de 24 para 30 o número de monitores, além de tentar ampliar o número de pontos de venda do bilhete. A empresa concordou ainda em não cobrar dos motoristas que estacionarem na avenida Rosário Congro aos sábados, dia da feira livre.
Apesar de concordar em fazer as alterações, a empresa não promoveu nenhuma modificação no serviço, que continua gerando reclamações por parte dos usuários que estacionam na área central.
O presidente da Câmara de Vereadores, André Bittencourt, se reuniu com representantes da empresa no final da semana passada para cobra um posicionamento em relação ao acordo. Foi informado que a empresa aguarda a decisão judicial sobre o serviço. Um documento assinado pela Câmara, prefeitura e empresa, entregue ao Ministério Público- autor da ação que pede o cancelamento- propõe que seja feito um acordo.
Durante as reuniões ficou decidido que a prefeitura e Câmara não querem o cancelamento do serviço, apenas a readequação para melhorá-lo.