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Mato Grosso do Sul, 28 de março

5 formas como ser gentil melhora sua saúde física e mental

São estudos acadêmicos que comprovam!

Por REDAÇÃO
03/01/2019 • 08h43
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Tratar as outras pessoas – todas elas – com respeito, ter uma palavra boa para dizer a alguém (e, se não tiver, simplesmente ficar quieta), pedir licença, agradecer, ceder o lugar no transporte coletivo para alguém que precise dele mais do que você são algumas atitudes que definem uma pessoa gentil. E, além de tudo isso tornar o mundo um lugar mais gostoso, sua saúde é beneficiada quando você pratica a gentileza.

Pesquisadores de diversos países todo têm estudado como os atos gentis afetam a saúde física e mental de quem os incorpora à rotina, e os resultados são sempre positivos. Trazemos, a seguir, os resultados mais interessantes.

Ser gentil alivia sintomas de ansiedade

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Em um estudo da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá), voluntários que passavam por tratamento de ansiedade receberam a missão de praticar um ato de gentileza por dia. Podia ser o que cada um quisesse, de abrir uma porta a pagar uma refeição para outra pessoa. Depois de quatro semanas, todos os voluntários estavam mais relaxados, mais propensos a circular socialmente, com a respiração e os batimentos cardíacos mais estáveis e com os níveis de dopamina e serotonina (hormônios da felicidade) mais altos.

Ser gentil protege seu coração

Por falar em batimentos cardíacos mais estáveis, um estudo conduzido pela Universidade de Miami (EUA) observou que pessoas gentis têm uma produção aumentada de ocitocina, o hormônio do amor – o mesmo que é liberado quando a mulher entra em trabalho de parto e durante a amamentação, entre outras situações. A ocitocina mantém a pressão arterial equilibrada, previne contra inflamações vasculares e protege o coração de maneira geral.

Ser gentil ajuda no tratamento da depressão

A consagrada psicóloga Barbara Lee Fredrickson, autora de livros como “Amor 2.0: A Ciência a Favor dos Relacionamentos” e professora e diretora do Laboratório de Emoções Positivas e Psicofisiologia da Universidade da Carolina do Norte, conduziu um estudo sobre a relação entre a gentileza e a depressão.

Alunos em tratamento no Departamento de Psiquiatria da universidade foram convidados a interagir entre eles, seguindo “comandos” de gentileza mútua. Aos poucos, os atos gentis se tornaram naturais e as orientações formais foram dispensadas. Os alunos mostraram menos tendência ao isolamento – uma das características da depressão – e maior propensão a chamar as pessoas para pequenos programas, como tomar um café.

Ser gentil diminui as dores do corpo

Outro hormônio produzido quando somos gentis é a endorfina, considerada nosso “analgésico” natural, pois equilibram o ritmo da respiração e bloqueiam a dor. Isso foi notado em um estudo clínico realizado por Nigel Mathers, da Universidade de Sheffield (Reino Unido), no hospital daquela instituição.

Em resumo: pessoas internadas com dores musculares e de articulação tiveram uma melhora significativa depois de estimuladas a serem gentis com os profissionais que as atendiam e com os outros pacientes, e essa sensação boa acompanhava direitinho a elevação na produção da endorfina.

Ser gentil aumenta a expectativa de vida

Pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) concluíram que quem presta serviço voluntário por prazer tende a viver 5 anos a mais do que a expectativa de vida da população geral. Ao mesmo tempo, um estudo da Universidade da Califórnia (EUA) observou que pessoas que se dedicam a mais de um voluntariado têm 44% menos risco de morrer cedo. Isso tudo tem a ver com a produção dos hormônios já mencionados aqui e com a diminuição do estresse no dia a dia.

(m de mulher)

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