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Mato Grosso do Sul, 28 de março

6 metas para perseguir em 2019

Dezembro é mês de avaliação, reflexão e de fazer planos para o novo ano

Por Redação
02/01/2019 • 13h55
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Com o mês de dezembro é normal começarmos a pensar e avaliar tudo o que fizemos, pois o ano está acabando e precisamos refletir sobre tudo. Agora é o momento de fazer planos para o ano seguinte.

Para evitar que suas ideias nunca saiam do papel, convocamos experts de diversas áreas com conselhos preciosos.

Confira:
1. Correr uma prova de 5 km

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Cruzar a linha de chegada de uma corrida pode significar uma vitória, sobretudo, pessoal. Não é fácil abandonar o sedentarismo nem sair da zona de conforto, mas é possível. O primeiro passo é procurar um médico para fazer um check-up. Com o aval clínico, pense se prefere treinar na esteira ou na rua.

“O lugar ideal é aquele ao qual você se adapte, reduzindo a falta aos treinos”, indica a personal trainer Cau Saad, de São Paulo. “Vá devagar e estimule-se de outras formas. A musculação, por exemplo, melhora a resistência física e o sistema cardiovascular”. Aumente gradativamente a intensidade, mas preste atenção nos sinais físicos, como dores nos músculos e nas articulações. Caso pratique em academia, não se esqueça de experimentar o asfalto antes do grande dia.

2. Fazer um detox digital

Atire o primeiro celular quem nunca perdeu muitos minutos nas redes sociais. O excesso de postagens e as novas fotos pipocando a todo momento podem minar o tempo útil e a autoestima. “Esquecemos que é um recorte envernizado da realidade e questionamos a qualidade do nosso dia a dia”, argumenta o psicólogo Cristiano Nabuco, coordenador do Núcleo de Dependência Tecnológica do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo.

O segredo para atingir o equilíbrio entre o real e o digital é manter o controle. Há um alerta vermelho quando a maior preocupação diante de um evento é se poderá fotografá-lo ou se terá acesso à internet para compartilhar tudo simultaneamente. O mesmo vale para grupos de WhatsApp. Não é preciso estar online e disponível o tempo todo.

“Selecione contatos importantes, como os da família, e desative as demais notificações. Tenha em mente que você é quem decide a hora de checá-las.” Sinta-se à vontade para exercer o direito de responder quando achar melhor. “Restrinja certas informações, como o duplo tique quando a mensagem é lida, para se proteger. Você tem o direito à desconexão e os outros terão que compreender.”

3. Bancar a viagem dos sonhos

“É mais fácil economizar quando a gente tem um objetivo bem definido”, garante Carol Sandler, consultora financeira e colunista de CLAUDIA. Ela sugere uma pesquisa detalhada na internet para definir os custos da viagem. “Inclua passagens aéreas, translados, hospedagem, gasto diário com alimentação e transporte, além de um extra para compras e imprevistos”, aconselha a autora do livro Finanças Femininas: Como Aprender a Investir e Realizar Seus Sonhos (Saraiva).

Depois de saber quanto custa a sua viagem, é hora de puxar o extrato do banco e grifar os dispensáveis. Coloque na lista os aplicativos que assina e nem abre, valores pequenos com táxi, serviços do banco que paga e não usa. Corte o que for possível. Vale fazer o mesmo no supermercado. “Estabeleça idas semanais baseadas em um cardápio. Vale mais a pena comprar comida de verdade do que enlatada. Tomates saem mais barato do que molho pronto.”

Com os gastos eliminados, parta para as inscrições em sites com promoções de passagem. Dá para estipular a data e configurar alertas para baixas de preço. Seis meses antes de embarcar, crie o hábito de trocar um pouco de dinheiro para a moeda local mensalmente. “Assim você diminui perdas em caso de oscilação cambial”, explica Carol. Vá sabendo quanto pode desembolsar, evitando que, na volta, as dívidas transformem memórias em dor de cabeça. “Se for para o exterior, conte com o IOF nas compras do cartão de crédito.”

4. Aumentar o tempo para se cuidar

cuidados com a pele em três passos

A hashtag #selfcare (autocuidado, em português) já tem mais de 10 milhões de menções no Instagram. O termo ganhou não apenas notoriedade mas adeptas do momento de se desconectar da correria do dia para se concentrar em si mesma. Vale fazer uma máscara facial ou até cozinhar o prato preferido. Trata-se da capacidade de se dedicar ao próprio bem-estar sem medo de soar egoísta.

“Quando apreciamos a nossa companhia, também nos tornamos pessoas melhores nas relações com os outros”, afirma a coach Vivian Wolff, de São Paulo. Ela indica bloquear a agenda e tratar ocasiões assim com a mesma seriedade com que encaramos os compromissos profissionais. “Reserve um dia por semana. Pode ser que, na primeira e na segunda vez, não dê certo, mas você não conseguirá adiar os lembretes na agenda ou no celular para sempre e encontrará um jeito de honrá-los.”

Ela ainda considera que um dos pilares do olhar para si mesma é a prática da atenção plena, método que busca orientar o pensamento para o momento presente. “Relaxamento, redução do stress, melhora do foco e até o aumento da capacidade de gerenciamento emocional são benefícios observados após algum tempo”, garante Vivian.

5. Multiplicar os livros lidos

Hoje é comum ver livros acumulando poeira na mesa de cabeceira. Seja por pressa, seja pela tentação de rolar o feed do Facebook, a literatura ficou em segundo plano para muita gente. Mas a rotina de se perder nas páginas ainda faz muito bem à mente e relaxa depois de um dia atribulado.

Para engatar a leitura, o advogado Pedro Pacífico, que mantém um clube do livro virtual com mais de 70 mil seguidores no perfil @book.ster, no Instagram, garante que o primeiro passo é eleger um gênero ou assunto preferido. Depois, procurar volumes menores quando for à livraria. “Nem sempre é o best-seller que vai fisgá-lo. Comece por versões mais curtas e estipule um mínimo de páginas por dia. No meu caso, são três. Assim fica mais difícil perder o fio da meada e ver o interesse pela obra minguar.”

Quem não é adepto do papel pode recorrer a um leitor digital. Leve o suficiente para carregar na bolsa, ele tem uma luz interna, diferente da tela do celular, que dispensa a iluminação do ambiente. Sem ideias para começar? Pedro, que já perdeu a conta de quantos volumes devorou, está encantado pelo autor português Valter Hugo Mãe.

6. Comprar menos e melhor

Quantas vezes você já investiu em um par de sapatos que deixou seus pés desconfortáveis o dia todo? “O segredo de um bom guarda-roupas é a honestidade. “Compre itens para a vida que você leva, não para a dos seus sonhos”, aconselha a consultora de estilo Thais Farage, de São Paulo.

A seleção é um exercício de autoconhecimento, e o olhar treinado evita impulsividade diante das promoções. A expert lista quatro conselhos para montar um bom acervo, em que todas as peças conversam entre si.

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