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Mato Grosso do Sul, 20 de abril

A H&M não se considera uma marca de fast fashion

A H&M é talvez uma das maiores marcas de fast fashion do mundo

Por Mdemulher
17/05/2016 • 10h18
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A H&M é talvez uma das maiores marcas de fast fashion do mundo, mas você pode se surpreender ao saber que a própria label não se considera parte desse mercado.

Em entrevista à revista Dazed, Anna Gedda e Catarina Midby, chefes de sustentabilidade da H&M no Reino Unido e na Irlanda, respectivamente, comentaram sobre a mudança de valores da label, que surgiu com um projeto de reciclar roupas antigas, a Recycle Week, e o incentivo a uma produção de moda mais sustentável.

“Eu acho que fast fashion e sustentabilidade podem coexistir. Nós não nos vemos como uma empresa de fast fashion, mas como uma companhia que pode prover moda bacana a um preço acessível e que também é sustentável. Assim, não importa o quanto você ganha ou onde você vive, você deve ter acesso a uma moda legal e sustentável”, disse Anna.

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Catarina explicou ainda que o que move a H&M é, principalmente, um senso de estilo pessoal e não tendências que mudam a cada mês. Isso ajudou a empresa a investir em uma moda um pouco mais devagar do que é considerado fast fashion, levando em consideração o fato de que eles não desejam que suas peças sejam descartadas, mas que durem muito no closet dos consumidores. 

“Quando você olha os anos 1990, por exemplo, o foco estava muito nas tendências que mudavam o tempo todo. Agora, é mais sobre apurar o seu estilo próprio, uma coisa que nós também estamos promovendo e trabalhando com a nossa equipe de design. Isso, claro, tem longevidade de uma forma totalmente diferente”, continuou.

O objetivo da H&M é fechar o ciclo da moda, usando apenas materiais reciclados ou sustentáveis para criar as suas roupas. E, mesmo com as críticas de que suas iniciativas são superficiais, a casa espera dar o exemplo quando se fala em moda sustentável, barata e de qualidade.

“Nós temos o desejo de uma produção 100% circular, ou seja, usarmos apenas materiais reciclados ou de fontes sustentáveis. Nós concordamos que se queremos existir daqui 30 ou 50 anos, precisamos usar nossos recursos de maneira responsável e atender às necessidades do consumidor, que estão apenas crescendo”, completou Anna.

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