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Mato Grosso do Sul, 19 de abril

Aromaterapia: conheça os benefícios do tratamento com óleos essenciais

Queridinha no nicho das terapias alternativas, a aromaterapia usa óleos essenciais e as sensações causadas por seus aromas para tratar diferentes problemas.

Por Redação
23/10/2018 • 07h35
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Ramo da fitoterapia e ciência considerada milenar, a aromaterapia é, na prática, o uso de óleos essenciais vindos das plantas para tratar, de maneira terapêutica, problemas e questões relacionada à beleza e à saúde, seja ela física e/ou mental.

“A aromaterapia explora as relações existentes entre os compostos aromáticos e os estados de espírito que eles estimulam. Trabalha, principalmente, com as vias olfativas, já que o ser humano é capaz de detectar, em menos de um segundo, inúmeras substâncias presentes no ar em concentrações tão baixas”, explica Juscilene Ribeiro, professora do curso de Estética e Cosmética da UNISUAM.

Disfunções na menstruação, problemas digestivos, onicomicoses (infecções nas unhas causadas por fungos), dores físicas em geral, além de distúrbios psicológicos e psiquiátricos, como depressão, insônia e ansiedade são algumas das questões que podem ser tratadas com base na aromaterapia. Ela funciona, ainda, na melhora de conhecidas doenças de pele, como acne e dermatites, cita Juscilene.

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Gisa Silva, terapeuta capilar pela Academia Brasileira de Tricologia (ABT) e especialista em massagem com óleos essenciais, afirma que qualquer pessoa pode fazer uso da aromaterapia, mas é sempre pertinente consultar um/uma profissional especializado (a) antes de dar início ao tratamento. Ele ou ela será responsável por informar qual a dosagem de óleo essencial a ser ministrada, de acordo com a idade do paciente e patologia a ser tratada.

Para gestantes, por exemplo, a terapia com óleos é recomendada apenas após o quinto mês de gravidez, já que algumas substâncias oferecem certo risco de toxidade.

Existe um óleo essencial perfeito para cada uma das suas necessidades

Cada óleo essencial traz benefícios de acordo com sua ação e efeitos sobre os locais de aplicação. De maneira geral, como explica Juscilene, é como se, ao inalarmos as moléculas odoríferas (que exalam um aroma), elas se espalhassem pela nossa cavidade nasal e, logo em seguida, fossem levadas aos nossos neurônios olfatórios. As células presentes nesses neurônios, por sua vez, chegam ao sistema nervoso central e ao sistema límbico, esse último localizado na parte do cérebro que controla as emoções – sabe aquele cheirinho que te desperta boas memórias? Pois bem, cheiros também são ótimas ferramentas de cura.

Saiba em quais apostar:

Pau-rosa, laranja doce e ylang-ylang: contribuem para uma hidratação potente da pele e, quando usados nos cabelos, estimulam o crescimento dos fios, regulam a desobstruem os folículos capilares.

Lavanda (lavandula dentata): acalma a pele e o sistema nervoso, tem propridades relaxantes que atuam diminuindo estresse e ansiedade, e pode ser usado no tratamento de queimaduras, cicatrizes e inflamações.

Lavanda francesa (lavandula angustifolia): um dos mais vendidos, o óleo essencial de lavanda francesa é conhecido por atender a praticamente todas as disfunções mais comuns. Funciona como analgésico, anti-inflamatório, antisséptico, repelente de insetos, bactericida e diurético, além de agir na hidratação da pele.

Alecrim: serve para ser usado como tônico capilar, além de auxiliar na melhora do aspecto das celulites e atuar no tratamento de problemas musculares.

Melaleuca ou Tea tree: o “coringa” dos óleos essenciais, o óleo de Melaleuca trata problemas como seborreia, caspa e dermatites, agindo no controle da oleosidade capilar (Limão siciliano e Petitgrain são outras alternativas anti-oleosidade). Possui propriedades bactericidas, fungicidas e estimula o sistema imunológico, prevenindo infecções.

Limão: age diretamente no fluxo sanguíneo, auxiliando o sistema circulatório, além de ser adstringente, cicatrizante e ajuda na limpeza de substâncias prejudiciais ao organismo. Porém, atenção ao usar o óleo de limão: por ser fotossensibilizante (reage em exposição à luz solar), deve ser aplicado pelo menos 12 horas antes de se expor ao sol, sempre em concentrações baixas.

Como usar óleos essenciais

As maneiras mais conhecidas de se investir na aromaterapia são diversas: ela pode ser feita por meio de inalações, compressas, massagens terapêuticas, curativos no local afetado, escalda-pés relaxantes, banhos energéticos, máscaras capilares e faciais, além de aromatizadores de ambientes e cordões individuais – sempre, é claro, usando algumas gotinhas do óleo essencial específico em cada tratamento.

Reforçamos aqui que é imprescindível consultar um profissional capaz de aplicar cada terapia de maneira individual e personalizada, respeitando sempre as necessidades e queixas dos pacientes.

(mdemulher)

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