RÁDIOS
Mato Grosso do Sul, 28 de março

Dior volta aos anos 1960 em desfile que fala sobre feminismo

O desfile de inverno 2018 da marca relembrou a segunda revolução do feminismo.

Por Redação
28/02/2018 • 08h09
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Cinquenta anos depois da explosão da segunda onda do feminismo da França, a Dior volta para os 60s, mais especificamente 1968, um ano de protestos explosivos e de revolta protagonizada por jovens em todo mundo, inclusive no Brasil que vivia o AI-5 e que entrava na pior fase da ditadura militar. O desejo por liberdade, os ventos hippies que começavam a falar de amor e fraternidade, as vozes das mulheres que se levantavam e até o protesto a favor da minissaia feito na frente da boutique Dior (este em 1966) inspiraram Maria Grazia Chiuri.

A coleção traz novos tricôs, divertidas botas de motoqueiro, vestidos curtos e patchworks usados fora do registro folk. A estilista mistura referências da revolução comportamental sessentista e de certa forma também resume sua trajetória na Dior até agora.

O foco na mulher e em certos momentos do feminismo está no centro de tudo. Maria Grazia traz a ideia dos uniformes como ponte de união e mistura suas reflexões com peças em que o aspecto artesanal no qual as mãos, o trabalho humano, estão sempre presentes.

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Entre os convidados da Dior, o item mais bombado entre as criações de MGC é o chapéu: seja o de cowboy com ares mexicanos do último resort, sejam as boinas de couro ou as estilo marinheiro. Há muito não se via tantos acessórios de cabeça numa só plateia. E é aí que a verdade grita: a atitude, no modelo e na vida, separa as que seguram o look de cabeça erguida e as posers de Instagram. As primeiras são comprometidas com o conceito, e as segundas, com o cosplay de passarela: algumas tiravam o casaco sob o frio de 5 graus negativos só pra não desmontar o full look. Paris is freeeeezing!

 

 (mdemulher)

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