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Mato Grosso do Sul, 20 de abril

Entenda o que é a dieta plant-based e seus benefícios

Nem vegetariana nem vegana: a dieta à base de plantas exclui carne e evita ao máximo os alimentos industrializados

Por Redação
18/11/2017 • 00h08
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Plant-based: um novo termo para a alimentação vegana ou vegetariana? Não exatamente. Além de priorizar os alimentos que crescem na terra (frutas, legumes, verduras, cereais, tubérculos, leguminosas, grãos, oleaginosas e sementes), a dieta à base de planta (tradução literal do inglês) recomenda aos adeptos evitarem ao máximo as comidas ultraprocessadas, o que nem sempre acontece nas outras duas dietas.

É um conceito ainda novo no Brasil, mas com potencial forte de crescimento. Basta uma busca no Instagram para você constatar que existem muitos perfis com a pegada da plant-based. “Os vegetais são os protagonistas das minhas receitas”, diz Suzan Zacchi, cozinheira e sócia do @legumina – insta que está prestes a ganhar um site que vai ensinar pratos lindos e muito saborosos (a foto aí de cima é uma amostra).

Já nos congressos e simpósios de nutrição, a alimentação à base de plantas se destaca pelos benefícios à saúde. Numa palestra apresentada no Life Style Summit Brazil, simpósio que aconteceu este mês em São Paulo, a nutricionista palestrante Paula Gandim comentou: “Vamos ver cada vez mais a ciência apontando a plant-based como um caminho para a prevenção de doenças.”

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E como fica a ingestão de proteína? Feita da maneira correta, a dieta é capaz de atender às necessidades nutricionais do  organismo, segundo a nutricionista Alessandra Luglio, coordenadora do departamento de medicina e nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB). “Todos os alimentos da dieta colaboram para o fornecimento de nutrientes essenciais. Além disso, quando combinados ao longo do dia (e não necessariamente na mesma refeição),  há uma sinergia nutricional que garante um corpo saudável – sem excessos e sem carências”, afirma Alessandra.

Mesmo quem come carne, aliás, pode se beneficiar com um consumo maior de verduras, legumes e cereais. Mas, caso você se empolgue com a plant-based, não se arrisque a fazer a transição sozinha. “Fiz a mudança com a orientação de uma nutricionista. Ela sugeriu que eu ficasse três meses sem comer carne para combater uma inflamação no organismo. Me senti tão bem que há quatro anos sigo uma alimentação plant-based”, comemora Suzan.

(mdemulher)

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