RÁDIOS
Mato Grosso do Sul, 25 de abril

Este golpe está rolando nos blocos de Carnaval e é bom ficar atenta a ele

Em uma sequência de tuítes, a jornalista Olga Bagatini explicou o que fazer caso você, assim como ela, se torne vítima do "golpe do cartão de crédito"

Por Redação
01/03/2019 • 07h53
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Muito glitter, diversão e roupas coloridas da cabeça aos pés… É assim que gostaríamos que o Carnaval fosse lembrado, mas infelizmente não é só o que está acontecendo. Na última quarta-feira (27), a jornalista Olga Bagatini usou seu perfil do Twitter para relatar um golpe sofrido por ela durante um dos bloquinhos do pré-Carnaval, em São Paulo. O que a levou a fazer a sequência de tuítes foi o fato de não ter encontrado por aí muitas informações sobre como agir depois do ocorrido.

O que deveria ser uma noite de diversão para a jornalista virou dor de cabeça quando ela foi fazer uma compra com um dos vendedores ambulantes do local. Na hora de pagar, Olga optou pelo cartão de débito/crédito, e o entregou para o vendedor. Ao colocá-lo na máquina, o homem alegou que estava sem sinal de internet naquele local, e se afastou da jornalista.

Ao voltar, como aconteceria em qualquer ocasião corriqueira, o ambulante pediu para que ela digitasse a senha. Além de no final de toda a confusão Olga ter percebido que alguém havia ficado de olho nos números que ela digitou na máquina, o vendedor não a deixou ver se a transição havia sido aprovada, e devolveu um cartão que não era o dela.

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Diferentemente de algumas vítimas mais distraídas, Olga já percebeu logo de cara o problema e questionou o vendedor. Enquanto ele desconversava, ela recebeu uma notificação de que havia entrado no cheque especial –  quando o limite do cartão é excedido –, com o valor de 3 mil reais retirado de sua conta em cerca de dez minutos.

A sorte da jornalista é que, de prontidão, ela ligou para o banco e informou o problema, cancelando o cartão. Em seguida, foi até a delegacia mais próxima e foi informada de que precisaria apresentar o extrato do banco para conseguir abrir um B.O. sobre o caso. Com dificuldade para encontrar essas informações sobre como proceder depois do golpe, Olga deu alguns conselhos para quem leu o seu relato.

“As dicas de quem passou por uma dor de cabeça desnecessária no bloco são: se puder, leve dinheiro. Se tiver que passar cartão, jamais digite a senha com a máquina na mão do ambulante. Tente “esconder” o teclado quando for digitar. Não caia nesse papo de “wi-fi não funciona” e não deixe, sob hipótese alguma, o ambulante se afastar de você em posse do seu cartão. Sempre cheque se o cartão devolvido é realmente o seu”, pontuou Olga. 

Ela também fez questão de explicar o que deve ser feito caso se torne vítima da situação. “Lembre-se que só adianta ir à delegacia com o extrato detalhado da fatura impresso. Então leve o B.O. à sua agência para explicar a situação. E se não facilitarem a devolução, consulte um advogado para saber as medidas cabíveis”. 

 

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