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Mato Grosso do Sul, 19 de abril

Geração Facebook

Rede social está conquistando cada vez mais usuários no Brasil e no mundo

Por Redação
11/10/2012 • 09h31
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É inegável a presença e a importância das redes sociais em nosso dia a dia. Praticamente todas as residências de países de Primeiro Mundo possuem pelo menos um computador com acesso à internet. O Brasil, como demais países em desenvolvimento, também está com a rede em franca expansão, atingindo a maior parte dos lares. Se considerarmos os recentes lançamentos da indústria de celulares e tablets, podemos considerar que estamos cada vez mais conectados, onde em alguns casos, relações virtuais superam até as pessoais.

Dentre as principais redes sociais, o Facebook é a que tem o maior número de usuários cadastrados. O site de relacionamentos, até virou livro e filme de Hollywood em 2010 – A Rede Social– que narra a história do fundador Mark Zuckerberg e como ele passou para trás os colegas de faculdade, amealhando imensa fortuna com o sucesso da rede social.
O Facebook incorporou recursos de mensagens rápidas do Twitter, arquivamento de fotos do Orkut, além de possuir jogos on-line e proporcionar geração de imagens e páginas que se tornam verdadeiros blogs. Apesar das perdas na bolsa de valores desde maio, data do lançamento das ações, o Facebook segue imbatível como a principal rede social do planeta.
 
Ajuda em tragédia japonesa
 
A maior façanha do site, juntamente do microblog Twitter, foi ter servido como forma de comunicação entre algumas regiões do Japão durante o terremoto ocorrido em março de 2011, no qual o cabeamento por fibra ótica garantiu que a internet continuasse funcionando, mesmo com celulares e telefones fora do ar. A rede social auxilia também na procura por pessoas desaparecidas, problemas sociais, divulgação de notícias e serviços, auxilia o trabalho de jornalistas, além é claro de ajudar as pessoas a encontrar um novo amor.
A rede também é utilizada por criminosos. Segundo vem sendo debatido constantemente nos últimos anos, diversos crimes cibernéticos são cometidos através da rede social, e as crianças e adolescentes, que possuem perfis na rede, mesmo sem permissão oficial da lei, são as vítimas em maior potencial. Por isso, todo cuidado é pouco na hora de postar fotos, informações pessoais, endereço e localização.
Alguns usuários do Facebook conversaram com o JP pela própria rede social, através do perfil do jornalista Daniel Gimenes. Eles responderam às questões de diversas partes do Brasil e até do Japão, mostrando os hábitos, tempo que ficam conectados, preferências, o que divulgam e como foram atraídos à rede social.
 
Por amor aos animais abandonados
 
Bianca Nakasone, 22 anos, reside em Mogi das Cruzes (SP), e utiliza a rede social para ajudar organizações não-governamentais (ONGs) a divulgar lista de animais que necessitam ser adotados. “O compartilhamento de informações, fotos e tudo mais fica muito mais fácil. Antes das redes sociais era mais difícil para as pessoas ficarem sabendo onde encontrar os animais e como fazer para adotar. Isso me ajudou muito, e também aos animais, pois as chances dele ser adotado, até por pessoas de outras cidades aumentou bastante”, declarou Bianca.
 
Acelerando com o filho
 
O brasileiro radicado no Japão, Antonio Chromeck, 50, teclou diretamente da cidade de Miyoshi, localizada na província japonesa de Aichi, e contou como o Facebook tem ajudado a divulgar a carreira do filho Andy Kobayashi, piloto de Supermoto. “Eu tinha uma conta no Orkut e outra no Facebook, só que estava sem uso. Uma amiga foi mandando mensagens pelo ‘face’ e a coisa pegou fogo”, conta com humor. “Os meus assuntos preferidos são os esportes, veículos, coisas assim. Meu filho é piloto e utilizo a rede social para divulgar as corridas que ele realiza”, disse Chromeck.
 
Ajuda nos trabalhos da faculdade
 
A londrinense Aline Maemura Munhoz, 26, disse ficar conectada em média cerca de oito horas por dia ao Facebook durante a semana, e quando está em casa, fica praticamente o tempo todo, mesmo que dê apenas uma olhada ou outra. “O Facebook é um importante meio de comunicação, além de ser rápido e prático. Falo muito com minhas amigas da faculdade, ajudando a tirar dúvidas dos trabalhos com elas”, disse Aline, que ainda garantiu tomar cuidados para evitar surpresas desagradáveis. “Eu procuro sempre me policiar sobre as pessoas que não conheço. Adiciono como contato apenas as pessoas que eu já tenha tido contato pessoal”, falou.
 
Namoro e afins
 
Adriane Silva Nagai, 17 anos, é uma adolescente brasileira que vive no Japão, na cidade de Hamamatsu. A estudante contou que fica conectada ao Facebook em média 10 horas por dia. “Utilizo para ficar conversando, lendo as postagens. Adoro conversar sobre meus ídolos”, falou a jovem. Adriane garantiu também que já arrumou namorado pela rede social. “Ele estudava na mesma rede de escolas que eu, mas vivia em outra cidade, aí o Facebook nos ajudou a namorar”, revela. André Tutida, 23, é outro jovem brasileiro que também vive no Japão e mantém contato com os amigos no Brasil pela rede social. “Jovens sempre são atraídos por coisas novas, resolvi criar por aventura mesmo”, disse André, que assim como Adriane, passa em média 10 horas conectado à rede social por dia.

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