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Mato Grosso do Sul, 19 de abril

Marcas nórdicas provam que o luxo também pode estar nos básicos

Etiquetas como Libertine-Libertine e Soulland são exemplos de uma moda focada em tecidos nobres e modelagens clássicas que funcionam para o dia a dia.

Por Redação
13/01/2018 • 06h00
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Não é de hoje que o normcore está aí para legitimar o estilo de quem ama básicos dentro do circuito da moda. Se você ainda não é familiar com o termo, trata-se de uma tendência máxi que despontou no começo desta década e prega que não há nada de feio ou condenável em priorizar o conforto acima de tudo na hora de se vestir.

No entanto, para além de seus clássicos atemporais, as grandes marcas de luxo não davam tanta bola para peças mais simples como camisetas e calças para o dia a dia. Explorando essa fatia de mercado e focando em quem não tem mais paciência para as afetações de um estilo Carrie Bradshaw, começam a surgir marcas para cumprir essa missão. Principalmente na… Dinamarca!

SOULLAND

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Pois é, o país é pioneiro quando se fala em roupas básicas produzidas com tecidos refinados. “Trabalhamos com materiais de produtores portugueses, franceses e italianos, principalmente algodão. Fazemos questão de visitar as fábricas de cada um de nossos fornecedores. Tenho muito respeito e admiração por esse tipo de produção e de mão de obra”, explica Rasmus Bak, CEO e co-fundador da Libertine-Libertine, uma das marcas mais cool do segmento.

Eu acho que a Dinamarca tem um estilo consideravelmente casual, mas tem também um senso de estilo superforte. – Rasmus Bak, CEO da Libertine-Libertine

Ao lado de seus amigos Pernille Schwarz (diretor criativo) e Peter Ovesen, ele cria roupas que parecem pijamas de tão confortáveis. As modelagens são sempre soltinhas, as texturas sempre macias e por aí vai. “A nossa inspiração, em geral, parte dos materiais com que vamos trabalhar. Aliás, nada melhor do que achar um tecido que conseguimos usar em temporadas diferentes com outros contextos estéticos.”

OUR-LEGACY

“Eu acho que a Dinamarca tem um estilo consideravelmente casual, mas tem também um senso de estilo superforte. Há uma bravura e certa curiosidade na moda daqui no momento que é algo que eu gosto muito”, diz Rasmus. Quem compartilha da mesma crença é o CEO e diretor internacional de vendas da Soulland, Jacob Kampp Berliner. “Queria criar uma marca que brotasse da cultura da qual participamos que envolve grafite e skate. Enfim, a cultura das ruas”, explica ele que fundou a etiqueta e multimarcas online junto de Silas Adler, que hoje atua como diretor criativo do projeto.

libertine-libertine-camisa

Assim como na Libertine-Libertine, 95% dos produtos de cada coleção são totalmente feitos na Europa. “Tentamos sempre dar uma função especial às nossas peças: seja usando tecidos à prova d’água ou que tenham um toque único”, conta. “No fim das contas, só estamos tentando fazer o que a gente gosta sem f***r com o planeta.” A estratégia é boa e, por isso, já tem adeptos aqui no Brasil. A Cotton Project de Rafael Varandas segue no mesmo mood, mas troca o asfalto do skate pelas ondas do mar e o surf. O mesmo vale para a Básico.comque também tem opções ótimas para quem não dispensa qualidade ainda que ame peças simples. Ficou interessada? Então olhe também os e-commerces da Won Hundred, Wood Wood e Han Kjøbenhavn.

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