A influência dos consumidores nas decisões das marcas ficou muito mais evidente depois das redes sociais. Os comentários, positivos ou negativos, fizeram com que muitas delas ficassem mais cuidadosas com seus conteúdos e acabassem despertando para questões que, muitas vezes, eram lidas como naturais.

A decisão do Net-a-Porter, o mais importante e-commerce de moda do mundo, de parar de vender peças que tenham sido produzidas com pele, exemplifica isso. “Nós temos um forte senso de responsabilidade e reconhecemos a importância de fazer uma contribuição positiva à sociedade. Com uma série de iniciativas, parcerias e inovações, nosso objetivo é agir como um catalisador de mudanças dentro da indústria“, declarou Matteo James Moroni, responsável pelo setor de sustentabilidade do grupo Yoox, do qual o Net-A-Porter faz parte. E-commerce de moda: A Mandaê te ensina estratégias para vender mais. Confira!Patrocinado 

Considerando que o site reúne centenas de grandes marcas, que tradicionalmente são envolvidas com o mercado de pele, esse pode ser um passo importante rumo a uma moda “fur-free”. A ação foi feita em conjunto com o programa Fur Free, da Fur Free Alliance, que tem o intuito de proteger os direitos dos animais. 

O maior engajamento dos jovens com movimentos que lutam por uma moda mais justa, como o Fashion Revolution, está impactando diversos setores, fazendo com que marcas de fast fashion comprovadamente tenham sido preteridas por 14% dos consumidores americanos, que preferiram marcas preocupadas com a cadeia produtiva. A pele, que por muito tempo foi considerada um exemplo do luxo, foi perdendo popularidade conforme as pessoas ficaram mais informadas. A Armani é um exemplo de marca tradicional que recentemente interrompeu o uso em suas coleções e assinou a iniciativa anti-pele, assim como a Topshop e Stella McCartney, uma das estilistas mais envolvidas com o tema.

(mdemulher)