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Mato Grosso do Sul, 19 de abril

Tudo o que você precisa saber do primeiro de SPFW N43

Animale, UMA, João Pimenta, Lilly Sarti e Osklen se apresentaram nesta segunda-feira (13.3).

Por Redação
14/03/2017 • 14h38
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Em tempos de instabilidade, é natural que a moda procure segurança. Às vezes isso se traduz no retorno dos clássicos, às vezes em cores mais sóbrias ou, como foi o caso nesse primeiro dia do SPFW N43, em um retorno das marcas às suas características de origem.

Foi o que rolou, por exemplo, com a Osklen, que começou com Oskar Metsavaht criando casacos para a neve. O designer participou recentemente das gravações de um filme na Islândia, e a nova experiência trouxe com ela lembranças do que fez da marca o que ela é hoje: uma ideia de luxo em cenários naturais poderosos. Claro que a Osklen se consolidou na praia, mas nasceu da passagem de um espírito aventureiro tropical pelo gelo. O desfile de agora supera em muito as duas últimas temporadas da grife. Tem imagem forte na passarela, começando pelo make de meninas queimadinhas de frio e de detalhes como os brincos que lembram fios com cristais de gelo. As parkas e casacos se misturam, às vezes a camisa é costurada com costas de lã, as sobreposições confundem o limite das peças num remix muito divertido de olhar.
O oversized volta, mas nada é muito pesado, as texturas dão conta de amenizar os looks para invernos mais leves. Entre brancos, preto e off-white entra uma sequência de cores fortes, peças molinhas que parecem derivadas das modelagens de cachecóis e suéteres molinhos. Para as meninas, vestidos paraquedas, que sem a blusa por baixo aterrissam direto no verão. Nos pés, um slide acolchoado tipo doudoune, que acompanha um luva parecida e bolsas.

João Pimenta também voltou à cartela mais dark depois de uma temporada pastel. Na verdade, voltou ainda mais, com uma parte do desfile retomando uma atitude mais street e punk que estava em suas roupas na fase pré-SPFW. Os bordados e aplicações e algumas estampas com visual mais rocker dão forma a essa referência, que convive com a assinatura de alfaiataria masculina que o estilista vem construindo com sucesso.

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Na Animale, uma marca de muitas mulheres, que já passou pelas mãos de diferentes designers e teve muitas encarnações de imagem, Vitorino Campos retoma a origem da grife à sua maneira. Como marca forte em shoppings, existe um compromisso com a consumidora que busca tendências. E o sexy sempre esteve no horizonte da marca, desde o nome, Animale, bem tigresa. E um sexy-trendy esperto é o que Vitorino tem feito na passarela. Os sapatinhos de cobra, as peças de couro, as camisas brancas diferentonas, as calças esportivas com volume usadas com botas, o repertório de hits é extenso, certeiro e realizado com materiais bacanas.

UMA, que com raras exceções tem sido fiel a seu minimalismo 90, levou seu desfile à Pinacoteca (agora Pina, moderninha) para arejar a percepção desses looks, mostrá-los como clássicos fáceis de usar do guarda-roupa. Agora que os 90 estão numa onda já longa de comeback, as referências japonistas e belgas não parecem mais tão conceituais e podem passear tranquilas, dentro e fora do museu.

Completou o line-up o desfile da marca Lilly Sarti, que fez um remix girlie sem grandes novidades com blocos dark, rosadinho e opções mais neutras.

 

 

Fonte: Mdemulher


 

 

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