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POLÍCIA

'Foi molecagem', diz homem preso por criar perfil falso de PM assassinado

Suspeito confessou que criou a página na rede social para conquistar mulheres fingindo ser policial

Por Kelly Martins
03/08/2017 • 17h00
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O morador Genivaldo Francisco da Silva, de 37 anos, preso nesta quinta-feira (3) suspeito de criar um perfil fake na rede social confessou ter praticado o crime e declarou ter sido um “momento de bobeira”. As fotos publicadas no perfil da página no Facebook são de um policial das Rondas Ostensivas Táticas do Interior (Rotai), que foi assassinado, em Três Lagoas, em 2010.

“Foi uma bobeira, molecagem. Peço desculpas, não pensei nas consequências. Quero pedir perdão para todas as mulheres que eu adicionei”, declarou o homem logo após ser preso pela Polícia Militar em frente a uma unidade de saúde, ocasião em que acompanhava a esposa em um exame.

Genivaldo usou a página falsa por algumas semanas e se passava pelo policial Edu Wesley, que era casado, para conquistar e adicionar mulheres. O suspeito preso diz estar arrependido do que fez e vai responder pelos crimes de falsidade ideológica e vilipêndio a cadáver (desrespeito aos mortos e previsto no Código Penal Brasileiro). Ele está preso na 1ª Delegacia da Polícia Civil.

O caso ganhou repercussão na mídia, na quarta-feira (2). Já nesta quinta, as fotos do policial foram retiradas da página falsa por Genivaldo. No entanto, uma denúncia levou a polícia a identificá-lo. A esposa do suspeito faz tratamento contra câncer no intestino. Ao ser questionado sobre a questão, Genivaldo disse que vai pedir perdão. “Eu vou conversar com a minha esposa, vou ver se ela vai conseguir me perdoar”, finalizou. 

Homem foi preso na tarde desta quinta pela PM. Foto: Celso Daniel/TVC

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