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Três Lagoas, 26 de abril

Vigilante e assessora política são flagrados com munição e droga

Gaeco divulga balanço da operação que cumpriu mandados de prisão de três pessoas e investiga tráfico de drogas na cidade

Por Redação
14/01/2019 • 18h42
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Um vigilante de 34 anos foi preso em flagrante na manhã desta segunda-feira, (14) após ser flagrado com munição, durante a Operação Themis, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), em Três Lagoas. O armamento foi encontrado na casa dele, por volta das 7h30. No mesmo horário também foi presa uma assessora política, de 22 anos, que tinha ao menos meio tablete de maconha escondido em casa.

Um policial militar foi preso após serem encontradas três porções de maconha no armário que supostamente utiliza, no quartel da PM. O Gaeco não informou como obteve denúncia contra o policial, que seria sargento, não divulgou nomes nem permitiu imagens dos presos.

O vigilante pagou fiança e foi liberado em seguida. Já a assessora de uma vereadora três-lagoense foi levada para o presídio feminino. O nome da vereadora não foi divulgado, assim como dos suspeitos.

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O PM ficou aquartelado após oitiva com o tenente-coronel Sidnei Cesar Rodrigues da Corregedoria da Polícia Militar e a informação era de que ele seria levado para o presídio dos militares, em Campo Grande na tarde desta segunda-feira.

As munições e drogas foram apreendidas e os autos lavrados na 3ª Delegacia de Polícia.

Operação Themis

Os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz Vinicius Pedrosa Santos. Além de Três Lagoas, a operação aconteceu em presídios de Campo Grande e Ponta Porã. Também foram expedidos 17 mandados de busca e apreensão em investigação que tem por objetivo apurar a prática dos crimes de organização criminosa, coação no curso do processo, violação de sigilo, associação para o tráfico e tráfico de drogas.

Segundo informou o Grupo, as investigações tiveram início a partir de pedido de apoio da Promotoria de Justiça de Três Lagoas, com intuito de aprofundar esclarecimentos acerca de crime de coação de um processo envolvendo atuação funcional de membro do Ministério Público em processos judiciais. As investigações podem ter relação com ameaças que teriam sido feitas contra uma promotora de Justiça da cidade, em 2018. O Gaeco não informa.

Durante as diligências se constatou o envolvimento também com o tráfico de drogas.

O nome da operação refereiia uma deusa da Justiça, da Mitologia GGrega, e foi adotado em referência ao respeito que se deve dar a todas as decisões judiciais, ainda que não se concorde com elas. A operação contou com o apoio do Batalhão de Choque e da Agepen.

 

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